02/04/2011

Naquele tempo

O relógio marcava quatro horas e quarenta minutos eu tinha esperanças de me arrumar em menos de vinte minutos mas para isso eu deveria correr contra o tempo, tomar banho, me arrumar, arrumar a bolsa da faculdade tudo numa correria.
Eis que desço e o relógio marcava cinco horas e cinco minutos e aquele ónibus sempre atrasa, porque que naquele bendito dia seria diferente? Mas foi ao chegar no ponto não havia ninguém que pegasse o ónibus comigo, a solução seria corre para rodoviária e torce para que eu conseguisse pegar um ónibus que me levasse ate o meu ponto final em pleno aquele dia de palestra e aula prática para nota. Mas sim havia uma esperança tinha o ónibus das cinco e quarenta e eu nem sabia qual era o valor daquela passagem, sentei e esperei não ate cinco e quarenta mas sim ate as cinco e quinze aquilo parecia o fim, mas fui, embarquei e que fosse o que Deus quiser.
Ao entrar no ónibus o cobrador diz que o valor daquela passagem era onze reais e cinquenta e cinco centavos mas eu tinha apenas onze reais eu fiquei procurando e nada de moedas e retorna o cobrador: 
- Você tem cinquenta e cinco centavos? 
Eu nem o esperei termina de perguntar fui logo respondendo, eu tenho apenas onze reais me deixa ate onde este dinheiro der, pronunciei aquelas palavras com uma arrogância que não era minha e o cobrador riu respondendo que ele apenas queria saber se eu tinha. 
Mas eu estava tão nervosa e agora com aquela cena a situação piorou a mão tremia, o nariz penicava e aquilo era um sinal de que as lágrimas cairiam e caiu, logo sentei na janela o ar me fez ter calma e recuperar os ânimos, não totalmente mas me encontrava um pouco melhor. Logo depois fui percebe que havia um rapaz que ficava toda hora olhando para trás eu já estava a ponto de pergunta se ele havia perdido alguma coisa mas não o indaguei e ele veio ate mim e me perguntou com toda educação se ele poderia sentar junto comigo e eu logo respondi que sim e começamos a conversa ele tinha me dito que estava cansado que havia viajado muito, disse sobre onde ele trabalhava, sobre o seu passado, seu presente e eu também contei as minhas histórias, rimos juntos, nos distraimos, em um momento de pausa ele tinha tido que a viagem havia sido ótima mas para ficar melhor só faltava uma coisa, no momento eu nem tive tempo de pensar, quando vi já estávamos nos beijando e que beijo, foram uma hora e meia de viajem mas que estarão guardadas na minha memoria por muito mais tempo. 
Há se todos os passageiros você que nem ele, mas isto é impossível dele só existe um.    



     

5 comentários:

Elisa Mucida disse...

Ah, que bom que gostou do blog! O seu é muito fofo e vc escreve super bem *-*

Eu que faço o lay sim... nunca ngm me pediu pra fazer, mas se pedir eu faço... kkkk!

Bj :*

Érica Ferro disse...

Ah!
Namoro no ônibus?
Hum... hahaha.
Legal!

=*

Malu Freitas disse...

obg pelo comentario la no meu blog, é bem assim mesmo, somos julgados, e acabamos tristes ... , acontece, só que tem momentos qe agnt nao aguenta e tem que por pra fora tudo que sente, o meu problema é que eu tenho que desabafar aqui no blog mesmo, porque ainda nao encontrei alguém com ouvidos suficientes para me ouvir, e cabeça suficiente pra me entender :/.
Adorei teu blog *-* , seguindo.
beeijo :*

Marina Melo disse...

Namoro no ônibus...hahaha
agora vai fazer parte da minha vida..hehehe
Obrigada pelos parabéns querida.
A UFF é Universidade Federal Fluminense, a maioria dos campus fica em Niterói, mas também tem em Campos dos Goytacazes e Nova Friburgo.

Beijo!

Pam Dal Alva disse...

Aqui o retorno da amiga de MAria.
http://historiasdepamela.blogspot.com/2011/04/re-minha-cara-maria.html